Seu ciúme possessivo era o atravancar de seu destino. Era o que estragara seu casamento, atrapalhava seus relacionamentos e distanciava-a da vida. Restringia-a ao seu mundo. Minimizava-a. Colocava-a a mercê da civilização.
Talvez loucura, insanidade, possessão, enfim adjetivos que só degeneravam sua pessoa, aprofundando sua personalidade no desgosto, no tédio, na falta de inspiração. Recuperação? Mas é claro que sim! Só bastava ela se levantar, mostrar ao mundo que poderia se superar, controlar seus instintos e viver uma vida normal, sem interrupções de sua parte. Sabia que poderia ser feliz, mas era uma decisão única, solitária. Será que a reflexão seria momento para que ela pensasse?
De nada adiantaria ficar só e mergulhar seus pensamentos em situações negativas, baseadas em hipóteses criadas no calor de sua alucinação. A solidão afastá-la-ia do mundo, mas ao mesmo tempo lhe daria condições de pensar sua situação. Seria esquivada do mundo, perdendo amor, familiares e amigos ou enfrentaria de vez esta situação pífia, alucinógena? A ela caberia escolher, acolher este momento como uma decisão.
Na vida temos estes momentos, de solidão, importantes para a tão desejada e importante reflexão. Cabe-nos escolhermos, optarmos e trilharmos nosso caminho, muitas vezes de indecisões e decisões precipitadas. O dela foi traçado há tempos quando saiu do isolamento espontâneo e esfaqueou o marido. Ele faleceu com um golpe certeiro no pescoço, ela continua internada no Hospital Nossa Senhora da Conceição acusada de louca.
Talvez loucura, insanidade, possessão, enfim adjetivos que só degeneravam sua pessoa, aprofundando sua personalidade no desgosto, no tédio, na falta de inspiração. Recuperação? Mas é claro que sim! Só bastava ela se levantar, mostrar ao mundo que poderia se superar, controlar seus instintos e viver uma vida normal, sem interrupções de sua parte. Sabia que poderia ser feliz, mas era uma decisão única, solitária. Será que a reflexão seria momento para que ela pensasse?
De nada adiantaria ficar só e mergulhar seus pensamentos em situações negativas, baseadas em hipóteses criadas no calor de sua alucinação. A solidão afastá-la-ia do mundo, mas ao mesmo tempo lhe daria condições de pensar sua situação. Seria esquivada do mundo, perdendo amor, familiares e amigos ou enfrentaria de vez esta situação pífia, alucinógena? A ela caberia escolher, acolher este momento como uma decisão.
Na vida temos estes momentos, de solidão, importantes para a tão desejada e importante reflexão. Cabe-nos escolhermos, optarmos e trilharmos nosso caminho, muitas vezes de indecisões e decisões precipitadas. O dela foi traçado há tempos quando saiu do isolamento espontâneo e esfaqueou o marido. Ele faleceu com um golpe certeiro no pescoço, ela continua internada no Hospital Nossa Senhora da Conceição acusada de louca.
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