É difícil sair das páginas dos livros e destinar-se a esta vida que aí está? Sofrimento, dores, angústia, violência, vulgaridade, sem exceção. Mas e os livros será que eles nos preparam para este caminho nebuloso, pausado por pedras, terrenos improdutíveis, plantações secas, seres humanos vazios?
Pois é, a luta já começa quando tu se dispõe a ler, a escolha por uma obra já é uma atitude importante, uma decisão que pode sim ter volta, porém o leitor não será mais o mesmo.
O conhecimento adquirido através dos livros lidos pode não ser maior que a vida vivida, porém é decisivo no traçar do nosso caminho. A leitura desperta sensações dantes nunca vividas, momentos singulares, atitudes de respeito e ousadia; a leitura leva a sonhar, transporta para mundos inimagináveis que só depois do livro consumido é que se dá conta da sua existência.
Este é um período em que o Homem encontra-se só, mesmo vivendo nesta imensidão, pois foi isolado pela globalização que preferiu a formação de ilhas em vez de uma única nação com suas características. Poucos países tomaram às rédeas da situação e se esqueceram de dividir com o restante do planeta Terra. E são estes que usufruem dos benefícios deste mesmo Planeta. São sete bilhões de habitantes e apenas aqueles intitulados ricos consomem dos seus produtos, pois o que sobra é repassada aos mais pobres.
Hoje se pode dizer que se avançou, mesmo dentre os mais pobres, porém não por companheirismo doutras populações e sim pela capacidade do ser humano de se recriar, desenvolver-se. Isso graças ao apoio à pesquisa, o incentivo à educação e leitura, mesmo que mínimo, mas suficiente para se afastarem do domínio dos ditos mais ricos e levarem uma vida amparada em seu real modo de viver, investindo principalmente na cultura e educação de seu povo. E o incentivo à leitura é o primeiro e decisivo passo para que os cidadãos conheçam e descubram o mundo.
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