O prefeito reeleito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), proibiu que fumantes utilizem-se deste hábito em locais fechados como: bares, restaurantes etc. A medida soou como um abuso, principalmente para as indústrias do fumo e seus consumidores. Milhares de mensagens de repúdio e comunidades na internet foram montadas. Partiu de um democrata e rotulado de “durão” pelos seus inimigos. Kassab já havia acabado com a poluição visual, que acusavam de se exceder no colorido da “Cidade da Garoa”.
De poluição já basta a que impregna o ar da real capital do Brasil e o cigarro teria outro agravante, não era réu primário, pelo contrário, matara milhões de pessoas ao longo dos séculos. Foi artigo de luxo, deu ares as prostitutas, permaneceu na boca de muitos atletas que o ofertavam dizendo não fazer mal à saúde, entre os atores era o prato mais saboreado; é lógico que os jornalista amantes do café para livrarem-se das noites de sono, tinham no tabaco sua outra distração.
Fui um fumante passivo durante décadas. Meus pais fumavam diversas cartelas de cigarro por dia, um abuso contra a própria saúde, a de seus filhos e amigos que os rodeiam. Tiveram quatro filhos e nenhum dos frutos desse amor de nuvens (de cigarro é claro) herdaram o hábito errado dos patriarcas. Ainda bem, menos mal já que durante muitos anos sofremos com a inalação despreocupada dos quilômetros de nicotina expostos pelo pai e pela mãe. Mal sabia Rodrigo Jerez, um dos marinheiros da equipe que acompanhava Colombo em sua viagem rumo à América, que aquelas folhas jogadas pelo Comandante Cristóvão, recebidas de presente dos indígenas, e pegas pelo marujo, tornar-se-iam essa idiotice de hoje, o chamado cigarro. Jerez foi acusado pela Inquisição de incorporar o Diabo ao tragar o cachimbo e soltar a fumaça pelas narinas e boca. Ficou preso durante alguns anos e quando saiu a Espanha, seu país de origem, apreciava o novo produto e aos poucos o mundo rendia-se a essa tentação.
O prefeito Kassab ganha ares de um inquisidor e esse é dos bons.
De poluição já basta a que impregna o ar da real capital do Brasil e o cigarro teria outro agravante, não era réu primário, pelo contrário, matara milhões de pessoas ao longo dos séculos. Foi artigo de luxo, deu ares as prostitutas, permaneceu na boca de muitos atletas que o ofertavam dizendo não fazer mal à saúde, entre os atores era o prato mais saboreado; é lógico que os jornalista amantes do café para livrarem-se das noites de sono, tinham no tabaco sua outra distração.
Fui um fumante passivo durante décadas. Meus pais fumavam diversas cartelas de cigarro por dia, um abuso contra a própria saúde, a de seus filhos e amigos que os rodeiam. Tiveram quatro filhos e nenhum dos frutos desse amor de nuvens (de cigarro é claro) herdaram o hábito errado dos patriarcas. Ainda bem, menos mal já que durante muitos anos sofremos com a inalação despreocupada dos quilômetros de nicotina expostos pelo pai e pela mãe. Mal sabia Rodrigo Jerez, um dos marinheiros da equipe que acompanhava Colombo em sua viagem rumo à América, que aquelas folhas jogadas pelo Comandante Cristóvão, recebidas de presente dos indígenas, e pegas pelo marujo, tornar-se-iam essa idiotice de hoje, o chamado cigarro. Jerez foi acusado pela Inquisição de incorporar o Diabo ao tragar o cachimbo e soltar a fumaça pelas narinas e boca. Ficou preso durante alguns anos e quando saiu a Espanha, seu país de origem, apreciava o novo produto e aos poucos o mundo rendia-se a essa tentação.
O prefeito Kassab ganha ares de um inquisidor e esse é dos bons.
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