sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A Felicidade completa

O balé apresentado pelos fogos que cobriram o céu de Copacabana ao raiar de 2011 emocionou ao mais duro e petrificado coração. Um início de ano para ficar na história dos festejos. Que maravilha!

O céu iluminado, pessoas banhando-se, outros se beijando, uma maneira carinhosa e afetuosa de cumprimento entre casais que se amam e alimentam suas paixões.

Sinceramente sempre fui avesso aos costumes tradicionais que pregavam, através do dito popular, algumas tradições que variavam das vestimentas às simpatias. Branco já coloquei, e confesso que se ficasse pensando na roupa que usei toda vez que deveria contar com a sorte para ter algo ficaria a pé como prega o falar popular. Oferecer ao mar flores, objetos etc., nunca conseguiu me convencer de que teria um ano de abundâncias se caso realizasse o que muitos fazem. Tentei sim, não nego, mas daí a me preparar para que o ano girasse em torno das minhas oferendas ou mesmo das minhas crendices ficariam os seus vendedores pobres se confiassem em meus créditos. Comprar branco para simbolizar a paz, vermelho para ativar a chama sexual, amarelo simbolizando ouro, prosperidade, etc. Meus amigos, se não trabalharmos, se não laborarmos o nosso pão de cada dia, nenhuma simpatia nos dará.

Dessa vez fiz questão de me preparar, mas ao contrário. Fui logo colocando uma sunga preta e rasgada, produzi-me, mas só que não me preocupei em combinar as roupas que me cobriam. Garanto que o meu ano será muito melhor que o desses que aí se prepararam, não quero agourar (longe de mim que não acredito nessas barbaridades), mas se eles não se empenharem não verão um futuro próspero, resplandecido. Há que se ter fé, meus amigos. Temos que acreditar e botar a mão na massa. Sonhar é vital, porém temos que aumentar a esperança e nela botarmos os nossos corações.

Olhe para trás, veja o que de errado alimentou o seu coração, assuma os seus erros, corrija os seus pecados e acredite que você poderá mudar que este ano de 2011 teremos uma vida de glórias, de sucessos. E parece que hoje me liberto de uma casca que antes me impregnava, mesmo casado e com uma família que sempre me levou a plena felicidade, faltava algo. Primeiro foi a minha fé que se acendeu, depois foi o medo que comecei a perdê-lo e algumas fobias do passado foram cessando e mais adiante o importuno de idealizar e não realizar. Mudei e essa modificação nasce com este novo ano. Voltarei a dirigir, nadarei mais na piscina com minha filha (isto já estou realizando com destreza) e acreditarei mais em minha capacidade. Mesmo havendo vozes que nos incitam a remar com a maré. Temos sim que sermos contra essa correnteza abundante em desgraças e mostrarmos o nosso valor. A felicidade completa.

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