quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ainda como nossos pais

"O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe."(Jean-Jacques Rousseau)




Minha filha nasceu ontem, há exatos três anos e oito meses. Sua face demonstra não ter crescido, mas suas atitudes revelam sua evolução. Beatriz cresceu e tive eu a oportunidade de vê-la prosperar, tornar-se essa garota sadia, falante, inteligente, amorosa.

Pelas qualidades citadas podemos notar o mimo paternal, mas é assim que me comporto, é assim que vejo, é assim que caminhamos nessa longa estrada da vida. Ela reage, doa-se em carinho, faz as suas exigências, tem os seus momentos de rebeldia. É a criança? Sim, porém há que se dar amor, carinho e educação. Necessito ensiná-la aquilo que aprendi como valores, é para isto que os pais também servem (não são os presentes que os acalmam e educam-nos, senhores pais). Pai corrige filho, pai dialoga com o filho, pai chora com o filho. Isto é ser amigo do filho? Não. Pai é pai, um estado muito acima da condição dúbia de amizade impregnada pelos dias de hoje.

É nesta fase infantil que os ensinamentos são absorvidos pela criança, por isso que só passar às mãos sobre a cabeça ou acariciar a face pueril, às vezes, não adianta, não é remédio. É doce, mas não cura. Não vamos sair por aí distribuindo palmadas, muitas vezes enérgicos, pois pautamos pelo correto.

Não podemos ser como muitos pais que deixam seus pupilos serem criados pelo mundo ou pela escola.A educação é nossa, começa sim no berço. E há que se batalhar para conduzir a criança ao caminho reto, sem desvios.

Sabemos que lá fora o mundo é grande e que os perigos existem, mas qual será o filho que bem conduzido desviar-se-á daquele caminho bom que nós o proporcionamos? O ser humano nasce bom sim e cabe a nós orientarmos nossas crianças para que elas não sejam tragadas pelas impurezas da sociedade.





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