“O livro não muda o mundo, as pessoas mudam o mundo. Mas os livros mudam as pessoas”. (Mário Quintana – poeta)
A profundidade que a frase de Mário Quintana atinge faz com que ela se torne simples, como ele. E é isso que os grandes pensadores fizeram ao longo de suas vidas, mostraram através da simplicidade como a vida é difícil, porém quando se caminha com as palavras tomamos o elixir da eterna sabedoria, pílulas de como lidar com situações adversas. A vida não é difícil, somos nós que a tornamos complicada.
A vida poderá se complicar ainda mais se você insistir que leitura é coisa de maluco. Que não é assim que o conhecimento se aproxima (ah, ele bate à porta!). Pois é, muitos encaram o hábito da leitura como algo qualquer. Sem valor. Desvalorizamos a nossa fonte do saber. “O Google é o meu pastor e nada me faltarás”. De fato! Mas nada substitui o prazer que o livro proporciona. A viagem que faremos, a caminhada que percorreremos, os exercícios que o nosso cérebro fará diante de algumas páginas.
As pessoas mudam, porém a leitura deve sim fazer parte dos seus hábitos. O livro deve ser sua escova de dentes, seu material de uso higiênico – é ele quem limpa e oxigena sua mente. Livro lido, novas idéias, novos conceitos, aquisição de conhecimento. Já passou da hora de nossos legisladores tornarem o livro um produto popular, elemento essencial na cesta básica. Baixar o preço dos compêndios, aumentarem o número de bibliotecas públicas pelo País, investir na contratação de profissionais que saibam lidar com livros e pessoas para divulgar e propagar este oceano de palavras. É vital que a leitura seja incentivada na escola, que os pais se conscientizem e incentivem seus filhos a saírem da frente da TV e do computador; deixe-o ler...
Procure freqüentar as bibliotecas de sua cidade, discuta com amigos, colegas e professores as obras que vocês já leram. Empreste seus livros e, também, os procure com seus conhecidos; exija de sua cidade uma política efetiva de incentivo à leitura. Busque o progresso, leia e incentive os seres humanos a lerem.
Façamos deste Brasil, um país de leitores! “A próxima obra, por favor!”.
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