Mesmo
com a dinamicidade impingida às nossas vidas, sempre há tempo para navegar pela
ociosidade catastrófica (“mente vazia oficina de Lúcifer”) e dela elaborar e
distribuir os mais grotescos conceitos sobre nossos semelhantes. É como se não
tivesse mais tempo pra mim, nem minha família, porém tempo para falar sobre a
vida alheia. Há uma história que ilustra bem o que apresentei como tese.
“Certa vez um príncipe que vivia com sua
família (filho, esposa e cão) chegou em seu palácio e notou que a boca de seu cachorro
estava suja de sangue. Destinou-se ao quarto do filho e notou que no berço o
bebê não estava e o quarto estava todo bagunçado. Sem refletir partiu em
direção ao cão que se encontrava no jardim de casa. Apossou-se de sua espada e
partiu o mamífero com um golpe apenas. Minutos depois escutou um choro vindo
dos arbustos ao fundo do palácio e guiou-se pelos soluços, lá estava seu
pupilo, um pouco sujo de sangue e ao seu lado um lobo morto por mordidas”.
É
desta forma que muitos seres humanos costumam agir, acometem-se da verdade dele
e sem mais partem para a conclusão, o fecho como se diz nas aulas de Redação.
Mata, assassina com palavras, dissemina a discórdia e muito contribui para a
desestruturação de um lar.
Certa
vez um homem através da lei de Israel atirou uma tijolada numa mulher pelo fato dela ser adúltera, então perguntaram
a ele: “Vós nunca errastes? Ele
respondeu: “Dessa distância nunca”. Desta
forma agimos, não nos preocupamos com o nosso quintal, mas temos tempo de nos
preocuparmos com o quintal do vizinho. É preocupante ter que tocar num assunto
como este ao final de 2012, sabendo que diversas vezes falei e escrevi sobre
assunto e que há milênios os sábios que acompanhavam a Jesus e muitos outros
que seguiam a Deus advertiram, porém parece que os Homens pouco tem feito no
combate a proliferação da mentira. Como diz em provérbios: “Os sábios escondem a sabedoria; Mas a boca do tolo é uma destruição” .
Que se meçam
as palavras antes de serem bradadas!
Um comentário:
Parabéns pela postagem, infelizmente estamos em uma sociedade como salienta Bauman "liquida" sem valores éticos e morais, uma sociedade imediata, uma sociedade do" umbigo"
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