Quando a juventude se reuniu e
começou a manifestar a sua indignação diante da qualidade dos transportes
públicos, muitos se posicionaram contrários a estas atitudes e preparam uma
reação, velada, mas que se oposicionaria à coragem dos nossos jovens. Passados
os meses admitiram que a atitude juvenil fosse de suma importância para a
melhoria dos nossos transportes públicos.
Quatro
meses depois notamos e sentimos na pele que apenas os preços baixaram e a
qualidade dos meios de transportes continua um caos. Ônibus lotados, motoristas
despreparados, horários sendo absurdamente descumpridos e uma frota sucateada.
Porto Alegre sofre com isso. Poucos são os que ousam se manifestarem, pois a
retaliação talvez ainda seja uma das ferramentas de ataque do nosso Governo
Municipal, que a cada ação esquece-se da população, beneficia seus comparsas,
alimenta a sua gangue, enquanto isso aqueles que realmente necessitam são
deixados de lado, esquecidos, humilhados. E os nossos ônibus são o exemplo
desse descaso.
Porém,
a cada viagem rumo ao trabalho ou mesmo as atividades de lazer noto que o ser
humano esta cada vez mais sem paciência, busca se tranqüilizar e não consegue.
Os ônibus lotados despertam a ira, propiciam o contato e desses esbarrões surgem
às agressões. Verbais por enquanto, mas que a qualquer instante pode se
transformar em
pancadaria. Os jovens, que lutam que se indignam parecem não
mais respeitarem aos senhores e senhoras que utilizam o coletivo. Sentam-se nas
poltronas reservadas aos mais velhos e parece não se importarem com a terceira
idade que viaja em pé.
Esbarrões , em meio à lotação, são motivos de xingamentos, da
utilização de palavrões. O ser humano não se respeita mais. Os motoristas
correm desenfreadamente em busca de mais uma viagem, contrários ao atraso e os
prejudicados são os trabalhadores, aqueles que necessitam do transporte, que
viajam em busca do sustento de suas famílias. Sabemos que aqueles não são os
culpados, pois são os donos das empresas quem anseiam desumanamente pelos
lucros e exigem rigor e rapidez com os horários, poucos querem saber da
qualidade de seus veículos, o número sim é o mais importante.
Lá
do fundo o homem grita para o veículo parar, o cobrador brada que não parará e
mais uma discussão se inicia. As senhoras se esbarram, gritam uma com a outra e
só param quando chega a vez de uma delas descer. O motorista grita com o senhor
que tem dificuldade para subir as escadas do lotação, o povo se indigna, mas
nada falam e tudo parece seguir normalmente... A paciência humana segue ao
óbito.
Um comentário:
Alguns problemas:
1. Alguns manifestantes gastaram mais de R$ 60,00 em táxi para ir nestas manifestações;
2. Após, gastaram mais uns R$ 100,oo em cerveja nas mesinhas da Avenida Paulista;
3. Existiam temas muito mais importantes que os tais 0,20 centavos do transporte, que não fazem falta a ninguém. Muitos que reclamaram andam com iphones de R$ 2.000,00, tênis de R$ 1.000,00 e vão a baladas bem carinhas e celulares de R$ 900,00...
3. Com toda certeza, os cabeças )organizadores, que atuaram pela internet usando as redes sociais, armaram estratégias de guerra, etc) não são brasileiros. A CIA autou no Brasil em 1964, antes do Golpe e tem atuado agora. Os "jovens" na verdade são massa de manobra. Esta entidade americana atua no mundo inteiro, desestabilizando o governo interno, causando caos social, porque então eles ganham, e muito.
4. Ainda não vi nenhuma manifestação por aumento dos professores, da saude, e outros temas bem mais importantes que os tais 0,20
Abrç
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