quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O encantador de maridos

Lembram-se do doutor que encontrei aqui no meu prédio? Isso, aquele ginecologista da minha esposa e de todas as mulheres da torcida do Flamengo? Não são capazes de lembrarem dele? Voltem naquela crônica que escrevi no mês passado, intitulada "Devaneios masculinos". Lá declaro ao final ter imaginado uma série de coisas sobre a visitação do médico a uma mulher do meu prédio e eis que me surpreendo quando o 'gineco' sai todo apressado e atrás dele surge uma maca com uma mulher e seu bebê nos braços.
Duvidei e acabei sendo convencido pelas provas. Mas confesso: continuei desconfiado daquele homem alto, portando um jaleco branco de pouco pó, barbas por fazer, olhos verdes e um papo que convencia qualquer mulher. Confesso que me encantei (êpa) com a "lábia" do discípulo de Hipócrates, mas ele não me enganou, respirei e ataquei-o com palavras; desconfiei que a lavagem cerebral era uma das suas estratégias, talvez a principal, para conquistar minha esposa. Pode ter me enganado, mas com minha mulher não. Fidelidade acima de tudo. Além do descarte, o doutor ficou sem o dinheiro da consulta, foi feito um B.O (Boletim de Ocorrência) contra as cantadas do médico e além disso levou uns belos de uns "sopapos" de minha esposa.
Lá na Delegacia de Polícia descobrimos que o tal "doutorzinho" já tinha uma capivara (ficha policial) extensa e que vários maridos já tinham sido encantados pelas suas belas palavras. Já as esposas...

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