quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Quanto vale a vida dos nossos semelhantes?

Mais uma tarde em que a chuva insiste em cair. Desta vez em abundância. Muita água. Líquido demais. Centenas de milhares de pessoas estão desabrigadas por conta das enchentes que assolam o Estado de São Paulo. Mas a culpa não é das águas, o problema envolve as administrações passadas e a atual, a inconseqüente atitude humana em jogar o lixo onde não se deve jogar, destruição da nossa flora, e mais o paradigma errado deixado às novas gerações.


Fico com medo em saber que nenhuma atitude foi tomada na Reunião de Copenhague. Milhares de líderes do Mundo estiveram presentes e nada ficou acordado. Pobre Planeta. Pobres de nós, seres humanos. A ignorância humana está nos levando ao abismo. Para aonde vamos? Onde estamos?

O Brasil se propôs a diminuir a emissão de gases no meio ambiente. E os demais? Os EUA mais uma vez decepcionaram. Depois de Kyoto, nada mais se espera dos mandatários americanos. São os maiores poluentes ao lado da China e nem por isso se mexeram para dar voz ao coro dos emergentes. Ah, sim! Esqueço-me que os americanos pertencem a uma raça de seres superiores. E os chineses seguem na mesma direção.

É lamentável ter que dizer isto: estamos condenados a vivermos apreciando o fim do nosso Planeta. A Terra corre sérios riscos; seremos extintos como os nossos antepassados dinossauros. Comecemos o coro em defesa da continuação da espécie. Faltará água ou seremos inundados? Sentiremos sede ou seremos afogados? Morreremos queimados feitos os inocentes pela Santa Inquisição? Dois mil e dez é o ano que os países decidiram voltar a se reunirem e apresentar propostas concretas para a preservação do Planeta Terra. Até lá o calor ganhará mais alguns graus, as nevascas engolirão mais de uma centena de milhares de casas pela a Europa e América do Norte. Definitivamente: a preocupação é com o bolso! Quanto vale a vida dos nossos semelhantes?



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