sábado, 29 de maio de 2010

Presentes ou um tapinha?

Semana passada ao olhar aqueles olhos tristes, sacrificados pelas lágrimas, vermelhos à exaustão fiquei a pensar no mundo em que estamos vivendo, com quem convivemos, qual o lugar que queremos conquistar. Chegaremos a algum lugar?

Naveguei e cheguei às famílias: aos pais que se esqueceram de seus filhos e outros que os lembram no momento das palmadas. Já escrevi aqui que um pai tem sim de exercer sua função, mas com amor. Não basta criar, há que se amar. Comprar computadores, brinquedos, roupas, viagens, não superam a doação de carinho. Mas existem os pais que utilizam os tapas para conterem a fúria pueril, abstêm-se do diálogo, evitam o contato e apostam nas palmadas.

Bater nunca resolveu, apenas fez com que o abismo familiar tornar-se maior. Os pais que desse argumento se realizam e finalizam a sua opinião são os que do carinho e do amor se excluem, talvez nunca tenham obtido-os de seus genitores. Mas não é dando algumas palmadas que se chegará à solução.

Não concordo, talvez por ter levado muita palmada, nem com essa nova geração de crianças e seus que acreditam na compra de presentes e palmadas para acalmar os filhos “rebeldes”. O amor ainda é a solução.

Nenhum comentário: