Sou um amante da leitura. Incentivo diariamente minha família e às pessoas que convivem comigo. Meus alunos são bombardeados com informações que brotam das leituras feitas por mim. Minha ânsia pela leitura tornou-se um vício (que bom!), pois não consigo mais viver sem a leitura, não passo um dia sem ler. Leio diariamente. Talvez, agora, mais jornais diários que os livros, mas eles estão reservados e não dispensados.
Há um mês pude assistir a uma palestra do jornalista Galeno Amorim, um incentivador da leitura. Faz esse trabalho pelo País todo. Bom termos pessoas assim, que ainda acreditam num Brasil de leitores, daqueles que insistem em lapidar a mais rústica das pedras. Galeno é um deles, tento fazer, também, meu trabalho, incentivando aos meus alunos e aqueles que comigo convivem.
Ontem quando passava pelo cruzamento das ruas Domingues e José Bonifácio avistei uma senhora, que após o almoço se deliciava com o prazer da leitura. Aquele era seu gozo. A idosa atenta a cada letra, a cada frase formava a sua opinião, indignava-se com o enredo, assustava-se com o clímax. Ela lia e demonstrava ao mundo que a leitura é de um prazer imensurável, um vício que poderia abocanhar a todos.
Queria a cada esquina encontrar ao menos um leitor, feliz ficaria.
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