quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ela quem escolherá!

Queria escrever, mas aguardei ao término do pleito eleitoral para enfatizar a notícia anunciada. Dilma ganhou e com ela surgiu uma dúvida que aguça a imaginação e eleva às pesquisas milhares de gramáticos brasileiros.

O povo quer saber: é a presidenta ou a presidente? Antes disso vou para o título que seu esposo receberá, se ela o tiver, quando Dilma adentrar a Presidência da República no dia Primeiro de Janeiro, seu esposo será o Primeiro Cavalheiro, independente da função que ela lhe dará em seu governo.

Mas voltando ao embaraço vamos sanar esta dúvida que indigna gramáticos tradicionais e valoriza ao mais novos e adeptos da ciência Lingüística. Primeiro passo acho que cabe a ela escolher, ou será a nossa Presidenta ou a nossa Presidente. Não há uma restrição, gramaticalmente escrevendo, que aponte qual dessas formas seja a correta, porém há feministas que apostam em a presidenta como a poeta e não a poetisa (termo correto). Cristina Kirchner renegava documentos que vinham escrito na forma masculina quando a intitulavam, devolvia-os. No Chile o mesmo ocorria com Bachelet, que era a presidenta. Mas há mulheres que insistem, assim como a mídia, que o termo correto e a presidente, como o gerente – a gerente. Nélida Piñon, quando presidiu a Academia Brasileira de Letras (ABL) era a presidente. Ellen Greice na função de chefe do STF era a presidente e a Patrícia não gosta nada quando lhe intitulam a presidenta do Flamengo.

Sei que é estranho, assim como soa desarticulado e dolorido aos ouvidos, como escutamos a coronela, a oficiala de Justiça ou a pardaloca (feminino de pardal), porém continuo clamando para que Dilma decida-se logo e não perca tempo em escolher a sua equipe de governo que já está esquematizada desde o início do governo Lula. Palocci será o Ministro da Saúde, no masculino, está certo?

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