Quem pensa que férias é férias ou não tem família ou não pensa nos seus entes.
Passamos o ano todo preparando aulas, preenchendo diários, assinando documentos, intermediando confrontos, que ao raiar do mês de dezembro enxergamos uma folga, não tão duradoura como queríamos, mas enfim um momento de descanso. Mas até aí apenas o lado profissional é relatado, pois uma família muitas vezes nos espera e com ela toda a alegria demonstrada através da união estampada no sorriso da filha e no beijo apaixonado da esposa.
Sinceramente não paramos ou não queremos parar. A mulher começa a lavar os cômodos da casa, o marido sobe as escadas com os móveis abandonados após a compra de outros; os brinquedos são recolhidos do tapete da sala, pois a filha havia brincado, estava satisfeita e feliz e tudo ali, bagunçado. Mãe arruma, pai arruma.
É hora de mais uma mamadeira, a mãe ainda na cozinha, o pai a prepara e leva até sua pupila. Não está do seu agrado, volto com mais caloria. Esta é do seu agrado. Sono da filha. Descanso dos pais? Eis que toca o telefone, mas um quite sendo vendido por um preço exorbitante e nós ali sendo enganados e acreditando nas palavras da vendedora com uma voz suave, típica de um ludibriador de mentes, ali impera a lavagem cerebral. Não descansamos, pois ficamos horas no telefone, eis que a filha acorda.
Não queremos descansar, pois ficar com a filha, com a família é prazeroso, os dias passam rápido, o sono demora a chegar, estamos satisfeitos, as férias chegaram e essa é nossa alegre maneira de descansarmos durante as férias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário