segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Férias merecidas? Gozar dos benefícios que esta Terra nos concede até quando?

As pessoas acordaram na segunda-feira e começaram a se cumprimentarem. Era sinal de que o ano começava. Beijos, abraços são tradicionais nestes dias, pelo menos no início do ano, até que encontremos um número significativo de pessoas e com elas busquemos harmonia para contemplar o raiar de novos dias.

Para outros o ano ainda engatinha, pois as férias não terminaram, pelo menos no papel. E só encerrar-se-ão no mês de fevereiro quando as aulas aí se fizerem necessárias e as crianças começarem a se destinarem às escolas. Mas parece que este ano demoraremos um pouco mais para darmos início aos nossos trabalhos, e não é assim que o Governo Dilma pensa. Já começou a agir a partir das primeiras horas depois da posse. Conta-se que a Presidenta do Brasil não dormiu e às oito horas do segundo dia do ano já estava lá, trabalhando como sempre fez em sua longa jornada administrativa. Todos sabem que Dilma é administradora e não política, daí a importância de Lula para a vitória da filha de búlgaro.

Hoje as férias parecem mais tardia para vários brasileiros, principalmente para aqueles que ousam esperar o carnaval passar. Parece que muitos brasileiros associaram o início do ano com o término das festas de Momo. Porém, não teremos tempo para mais esta folga que se aproxima. Fevereiro será um mês sem feriados e o carnaval terá o seu início no mês de março. Páscoa só em abril. Definitivamente o povo brasileiro trabalhará mais, pelo menos aqueles já acostumados a trabalharem. Político trabalha? Não sei, mas deveriam, pois com os pomposos salários que se alimentam não deveriam gozar de férias. E os nossos garis, que mesmo durante os dias festivos têm que limpar os lixos jogados pelos desordeiros e desocupados? Os professores que custeiam suas vidas com míseros dois novos salários? É uma pena olhar para um País com essa imensidão terrestre e notar que a desigualdade favorece aos que mais tem dinheiro. Que os discursos cairão no esquecimento e as promessas não se concretizarão. Até lá todos ainda permanecerão usufruindo suas longas e duradouras férias. Até o mês de abril o País estará latente, hibernando em dias sonolentos e cansativos, mas o povo pagará os seus impostos, trabalhará mesmo assim, pois os serviços essenciais, como pregam os atos oficiais do governo, não podem parar.

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