quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Todo início de ano a cena se repete: chuva, enchente, mortes.

Parece que todo mês de janeiro será assim: as chuvas, que são traçadas pela natureza, daí não há como evitá-las, e as enchentes que assolam o País.

Neste início de ano os Estados da Região Sudeste são os mais afetados. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo sem exceção sofrem os castigos da imprudência humana. Todo ano sabemos que isso ocorrerá e os nossos governantes não se mobilizam, continuam curtindo suas férias e o povo convivendo com o surgimento de doenças, casas inundadas, trânsito caótico e muitos mortos.

Os gastos com os desabrigados, mortos e locais que ofereciam riscos à população somaram dois milhões e trezentos milhões de reais saídos dos cofres públicos, sendo que o mesmo governo já havia gasto cerca de um milhão e meio para tentar conter os danos ambientais no ano passado. Tragédias como as de Angra no Rio de Janeiro, as do Litoral paulista e, também, as do Sul de Minas Gerais voltam a se repetirem, provando que possuímos um governo ineficiente.

Sabemos que o Homem é o culpado por toda essa catástrofe que assola o nosso País e contamina o mundo e, também, que a troca de governos espalhados por esse Brasil pode afetar a rapidez com que nossos governantes agiriam se já estivessem nos cargos, porém nada justifica a perda de vidas devido à ingerência dos nossos guias.

Discute-se tanto e parece que cada vez mais o povo se enterra na lama. Vemos nossos deputados e senadores sorrindo, mostrando os dentes em meio à miséria humana, parece que para eles que vivem confortavelmente as águas e a desgraça trazida pelas chuvas não os incomoda.

Então você que sofre diariamente com esse caos pense bem na hora em que dará o seu voto. Acho que votar, como dizem alguns amigos, é apenas uma obrigação. Estamos cada vez mais caminhando com a correnteza e só os que tiverem a coragem de remarem contra sobreviverão. É isso!

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