sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Senhores de conduta ilibada? Que nada, alguns carregam na testa a marca da corrupção.


A situação é preocupante. Pausa para algumas reflexões. É importante que deixem o fanatismo partidário e passem a pensar com a mais pura racionalidade, sem o decreto imposto pelo presidente do seu partido.
            Sou filiado a um partido nacional, posso até especificar (Partido dos Trabalhadores), já passei pelo PSTU, porém o PT me levou a sonhar, a enxergar um País com menos miséria, mais emprego e tudo isso vem acontecendo. É notório. Quase todos são capazes de reconhecerem a atuação dos governantes petistas diante da evolução econômica e social do Brasil. Porém há que sofrer na carne as dores que alianças, dantes inacreditáveis, podem nos corroer. São tempos de ajustes. Tempos em que a corrupção se evidencia, escapa de seu estado latente e assim emerge. O ex-presidente Lula foi categórico quando disse que as investigações poderiam doer a todos, e foi isto que fez. Sangrou às próprias vísceras e os culpados foram julgados.
            Bravo! Nunca tivemos tanta coragem estampada no peito de um Presidente Nacional e a Presidenta Dilma segue o legado do antecessor, comportando-se como uma verdadeira gestora. Corta aquele que deve ser cortado. Mas o que me espanta são os aliados, inimigos durante décadas que se aproximam, acabam ocupando cargos e aos poucos adentram como salvadores da pátria. Os seus crimes são esquecidos e eles começam a agir como bons moços. E a lista acaba demonstrando nomes que causam enjôos: José Sarney, Fernando Collor de Mello, Renan Calheiros, José Genoíno, José Dirceu. Assim como se fez com Luciana Genro, Babá, Heloísa Helena etc. deveriam ser aplicadas aos partidários Genoíno e Dirceu. Estes deveriam ser expulsos do partido. Perdemos nossa essência agindo desta forma, afastamos o povo do nosso entorno, expulsamos aos honestos.

            Tenho a certeza de que uma reforma política deveria ser urgente e que pessoas como Renan, Sarney, Dirceu, Genoíno e Collor de Melo jamais pudessem retornar ao cenário político nacional. E desta forma deveriam proceder com o senhor Paulo Maluf que a cada ano se renova, sai das cinzas como a Fênix. Para que sejamos um País exemplar e feliz teremos que lutar muito contra os corruptos que se apossam da máquina governamental para satisfazerem interesses pessoais. È inadmissível Renan Calheiros (PMDB-AL) à frente do Senado Brasileiro. Só um País com a memória curta e a língua presa não oferece resistência a este gesto absurdo.

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