Vivemos um período em que a
preocupação se rende à pobreza física do ser humano: a falta de alimentação,
homens e mulheres vivendo com menos de dois reais por dia, a falta de roupas,
principalmente no inverno, período em que as temperaturas despencam e fica
difícil sobreviver sem o auxílio de roupas adequadas, a ausência de moradia
digna, falta de saneamento básico, Educação de qualidade, Saúde precária, enfim
uma lista que nos mostra o quanto ainda necessitamos caminhar.
Durante
o governo de FHC o povo não foi
atendido, a pobreza foi esquecida, porém no governo petista, desde o início da Era Lulista até os dias de hoje com as
medidas da presidenta Dilma (PT-RS) a pobreza é a principal inimiga. Como
solução as Bolsas foram ampliadas (valores),
moradias foram doadas através da cobrança de parcelas mínimas. Um passo
importante, mas não suficiente e nem elemento decisivo para se dizer a salvação
da miséria no País. É bastante, mas não o suficiente, pois partimos da
comparação que antes nada ainda tinha sido feito.
Não
devemos nos contentar, mas devemos reconhecer que algo foi feito e o caminho
aberto, porém agora é a hora de nos distanciarmos desta política
assistencialista e ensinar nossa população pobre a pescar, trabalhar através de
tecnologias sociais e mostrar que apenas o ato de receber não é o suficiente,
há que se pensar no futuro e num trabalho, um campo ainda esquecido pelos
nossos governantes que insistem na doação do peixe e o ensinar a pescar fica
mais distante.
A
solução é investir no crescimento do cidadão como conhecedor dos direitos e,
também, sinalizá-lo dos deveres que o cercam. A pior das pobrezas é a política,
que alija o Homem, faz-o sentir-se diminuído, aquém do mundo. Isola-o do mundo,
cerca-o de preconceitos e retira espaços em sua comunidade que também seriam
seus. Torna-o escravo do Sistema,
amante do lucro fácil e da vida mundana.
Um
Homem pleno não é aquele que tem comida ou bebida em sua casa, sendo estas
doadas, porém aquele que sente-se importante para poder trabalhar, retirar o
seu sustento e partir para a apropriação do seu espaço, aquele que sempre foi
seu e que um dia o Preconceito e o Esquecimento Público retiraram-lhe.
2 comentários:
Cá em Angola, vivemos o pior.
E é uma pena saber que os nossos governantes que deviam seguir o lema: "Primeiro os problemas do povo", fingem não ver esses problemas. é o mundo se despedaçando.
Adorei conhecer este espaço, um forte abraço.
Por Guy Rodrigues
Cá em Angola, vivemos o pior.
E é uma pena saber que os nossos governantes que deviam seguir o lema: "Primeiro os problemas do povo", fingem não ver esses problemas. é o mundo se despedaçando.
Adorei conhecer este espaço, um forte abraço.
Por Guy Rodrigues
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